Simulador Veicular como ferramenta de ensino - Atualização Conteúdo Aulas

[Alisson Michel SganzerlaConvidado]

Na minha opinião, o simulador contribui sim para a formação dos condutores, principalmente na ambientação com os instrumentos do automóvel (volante, marchas, pedais) e com o tráfego de veículos/pedestres daquelas pessoas que nunca tiveram contato com um carro.

Ele pode oferecer um ambiente controlado e seguro para apresentar situações simuladas de risco, como aquaplanagem, direção sob efeito do álcool e ultrapassagens em rodovias  sem expor os instrutores, os pedestres, os outros veículos e os próprios condutores a acidentes durante as aulas.

Todavia, o Denatran deveria (sugestão) a cada três anos, atualizar o conteúdo didático das aulas para que o software se mantenha sempre atualizado com as mudanças que ocorrem nas leis (ex: obrigatoriedade de faróis acesos em vias urbanas mesmo durante o dia, proibição de uso de telefone celular ao dirigir), incluir aulas com conteúdos que incluam fenômenos sociais que mudam a rotina dos pedestres (atualmente as pessoas ficam hipnotizadas na tela do celular e não prestam atenção por onde andam) e inovações tecnológicas da indústria automobilística (carros elétricos, câmbio automático, carros autônomos).
A Resolução em vigor atualmente é de 2015 (543/2015)

Quanto a utilização da coleta biométrica, deveria haver uma centralização do responsável pela coleta, preferencialmente um órgão federal ligado a Segurança Pública. Isso traria uma padronização desse procedimento e unificava as informações biométricas na esfera federal podendo ser utilizada tanto para identificação do candidato/instrutor quanto na localização de criminosos foragidos.

[Rodrigo Bittencourt]

Acredito que a legislação deveria permitir que qualquer pessoa habilitada e que a carteira não tenha sido suspensa nos últimos cinco anos pudesse ensinar qualquer pessoa a dirigir e depois assinar uma declaração que após entrega ao departamento de transito seria emitido a carteira de habilitação para o outro, ficando o declarante corresponsável durante 3 anos pelos acidentes com vitimas fatais causados pela pessoa que ele deu a declaração e recebendo igual pontuação pelas infrações graves ou gravíssimas cometidas.

Em alternativa a forma acima descrita para obter habilitação a pessoa poderia escolher qualquer escola de transito de sua escolha que então iria explicar o motivo de seu método ser melhor e convencer o cidadão a pagar para ter aulas, ficando também o estabelecimento responsável por crimes de transito ;

Neste modelo existiria um comprometimento com o resultado de transito seguro e as pessoas teriam maior cuidado ao observar o comportamento do agressor e pedir avaliações mais sérias, mas tudo isso sem interferência do Estado, que nesta fase apenas iria emitir habilitação e nada mais.

O modelo atual gera mais de 37 mil mortes por ano, pois não existe comprometimento nenhum por parte de ninguém. No atual código de transito a palavra infração aparece mais de 200 vezes e multa mais de 210 vezes , reflete a maneira meramente punitiva e excessiva de criação de leis, normas , portarias e decretos que impossibilitam ao condutor comum absorver todas as boas práticas e as opções acima trariam a pessoalidade ao ensino.

[Francisco Neves Neto]

como proprietário de autoescola há mais de 20 anos, vejo o uso do simulador como totalmente desnecessário, é um equipamento que não ajuda em nada o aprendizado do aluno, sem contar que são muito, mas muito diferente de um veículo normal, seus comandos não funcionam direito, vive com problemas de software, além de causar, em alguns alunos, problemas de vertigens, labirintite, chegando alguns até a vomitar, passar muito mal durante a aula. Apoio totalmente o CANCELAMENTO da obrigatoriedade do uso do simuldor.

[Joel Garcia da Costa]

Prezados, bom dia!

Perfeita colocação do Alisson, a meu ver.

Discordo, obviamente do amigo Francisco, pois ainda penso que qualquer recurso implementado para auxiliar no aprendizado do aluno é válido. Obviamente, com custo acessível, que poderia ser subsidiado em parte, vejam só, pelo excessivo valor arrecadado por ano com multas de trânsito, fazendo assim que o desrespeito auxiliasse na educação do trânsito.

Bom, quanto à sugestão do amigo Bittencourt, busquem a camisa de força! Concordo, com um porém: de que as pessoas que possam estar aptas à ser responsáveis por outros condutores tenham, desde o 1º ano escolar, estudado as matérias de trânsito obrigatórias na escola e saído do colegial com um bom aproveitamento na matéria; que esta pessoa ainda habilitada pelos modais atuais, fosse incumbida assim de também preparar tantos anos para o mundo do trânsito, com a responsabilidade e comprometimento necessários. Por outra ótica, penso que a ideia é familiar, sendo expandida para círculo de parentescos próximos, onde existe a confiabilidade de se ter a responsabilidade por alguém que, aparentemente, verdadeiramente se conheça.

Contudo, ao comentar a ideia com um crítico colega meu de trabalho, senti mesmo que pode ser algo viável, quando ele citou um exemplo: Imagine você (EU), ensinando sua filha a dirigir, tal ocorre naqueles filmes americanos...

Pensei comigo e senti mesmo, poeticamente falando, que se tem alguém neste mundo que jamais desejaria que a minha filha sofresse qualquer mal ao enfrentar o trânsito, esta pessoa seria eu, portanto, a pessoa mais capaz e preparada no mundo para lhe fornecer a permissão para dirigir, pois já lhe sou o exemplo desde sempre sobre qual a postura se deve ter ao conduzir um veículo automotor.

Abs.,

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